Revolta do cachimbo — a luta pela terra no quilombo da Caveira

Código: 9786588609231
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Um evento aparentemente prosaico – a proibição do ato de fumar cachimbo aos trabalhadores rurais da região da Fazenda Campos Novos, na década de 1950, pelo então proprietário, o italiano Antonio Paterno Castelo, o Marquês – desencadeou um dos maiores atos de resistência da história da região. O episódio batiza o livro “Revolta do Cachimbo — a luta pela terra no Quilombo da Caveira”, da professora  Gessiane Nazário.

Isoladamente, os acontecimentos que resultaram na rebelião dos quilombolas da Caveira denotaram a opressão pela qual sofriam, apenas pelo direito de existir por meio das suas tradições e cultura, mas, de modo geral, acenam para uma questão maior, que permeia toda obra: os conflitos fundiários. Baseada na tese de doutorado de Gessiane, a obra faz uma ampla contextualização histórica da questão agrária e joga luz a passagens pouco conhecidas da historiografia oficial.

A autora traça um cenário completo, do ponto de vista econômico e social, de um período de mais de 60 anos, desde a compra de Campos Novos pelo industrial Eugênio Honold até as consequências da Constituição Federal de 1988, já dentro do contexto de ressignificação da luta quilombola, em termos de busca por direitos da população negra descendente de escravizados. 

O processo de articulação sindical e dos movimentos sociais, à medida que os latifundiários avançavam na posse da terra, apoiados pela máquina estatal de repressão durante a ditadura, também é descrito pela autora de forma minuciosa, graças aos inúmeros depoimentos de moradores de Botafogo-Caveira que vivenciaram intensamente o momento retratado na obra. 

Nessa questão em particular, reside o que talvez seja o maior mérito da obra, talhada por depoimentos profundos de quem sofreu na pele a perseguição empreendida pela indústria da grilagem de terras, agressão intensificada pela deliberada tentativa de silenciamento da história dos movimentos de resistência.

Confira abaixo o índice da obra:

Agradecimentos | 6
Rompendo o silêncio para contar sua própria história | 8
Prefácio | 11
Introdução | 17
Capítulo 1. Eugênio Honold | 24
1.1 —“O manganês ainda!” | 29
1.2 — A crise do carvão e a proteção estatal | 39
Capítulo 2. O Tempo do Marquês:
a revolta do cachimbo e o loteamento da Fazenda Campos Novos | 56
2.1 — Antonio Paterno Castelo e o “clima de escravo” | 60
2.2 — “Então tira o cachimbo da boca!”: direito, moral e costume na revolta do cachimbo | 72
2.3 — “Aí o Marquês passa essa briga pro Dácio”: o loteamento da Fazenda Campos Novos e o acirramento dos conflitos | 84
Capítulo 3. “Minha arma é minha enxada, minha foice, porque eu limpo a terra”: a “Revolução de 64” e a repressão aos “comunistas” da Caveira | 98
3.1 — A memória da repressão: o regime de terror e a resistência camponesa | 103
3.2 — A expectativa da reforma agrária: a Fetag, o Incra e a continuidade dos conflitos | 123
Capítulo 4. “Depois que passou a ser sindicato, mas antes era associação”: sindicalismo, desapropriação e assassinato de Sebastião Lan. | 140
4.1 — Associativismo e sindicalismo: o lavrador versus o grileiro | 72
4.2 — A desapropriação da Campos Novos e a frustração na Caveira. | 148
4.3 — O assassinato de Sebastião Lan e a municipalização da sede da Fazenda. | 159
Capítulo 5. “Aqui era tudo nego”: a emergência do campesinato étnico. | 166
5.1 — Etnicidade, campesinato negro e ocupação fundiária: história, memória e identidade quilombola. | 176
5.2 — O novo quadro institucional dos conflitos fundiários pós-1988: a “ocupação tradicional” e os novos sujeitos do conflito agrário | 188
5.3 — As três famílias fundadoras da Caveira: “somos remanescentes” | 202
5.4 — Importantes marcos históricos para a compreensão da situação territorial da comunidade quilombola da Caveira e da Região dos Lagos | 211
Considerações finais | 214
Poesias | 220
Referências bibliográficas | 224

 

Características
TIPO brochura
FORMATO 16 X 23
PÁGINAS 232
PESO 360 gramas
ISBN  978-65-88609-23-1 

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